quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Virando a chave: Corinthians tem série de confrontos diretos para evitar Z-4 do Brasileirão





O Corinthians tem pouco tempo para se recuperar da derrota para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil. A equipe precisa virar a chave e se concentrar em evitar a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. O Timão está a apenas quatro pontos da zona de rebaixamento.

Sem vencer há quatro jogos na competição, o Corinthians tem pela frente três confrontos diretos contra times que também lutam contra o rebaixamento:
  • Vitória (16º colocado), domingo, no Barradão;
  • Bahia (13º colocado), sábado, dia 27, na Arena Corinthians;
  • Botafogo (12º colocado), domingo, dia 4 de novembro, no Engenhão.
– Nós temos que ficar tristes (pelo vice da Copa do Brasil), mas temos esse direito até o próximo jogo, no Brasileiro. Ele é nosso foco agora. Temos que fazer o melhor possível para terminar o mais alto – afirmou o técnico Jair Ventura, na entrevista coletiva após a decisão.

Logo após a derrota para o Cruzeiro, jogadores e dirigentes corintianos destacaram a importância de esquecer logo o tropeço na Copa do Brasil e se reerguer para o Brasileirão.

– Depois de hoje, o Brasileiro fica ainda mais importante. Tenho certeza que vamos sair dessa – afirmou o atacante Jonathas.

O Timão voltou a treinar na tarde desta quinta-feira, no CT Joaquim Grava.





Fonte: Globo Esporte.com

Cruzeiro confirma favoritismo e fica com título da Copa do Brasil





Às vezes no futebol, os fatos têm o capricho de desafiar a lógica, mas na Copa do Brasil de 2018 a lógica venceu. O Cruzeiro, apesar de não apresentar futebol vistoso, derrotou o Corinthians nos dois jogos da final, cravou o bicampeonato consecutivo e computou o sexto título nesta competição. E, já garantiu vaga para disputar a Libertadores de 2019.

O Cruzeiro, entrou no torneio na fase de oitavas de final e apresentou oscilações em alguns jogos. Nas quartas de final, contra o Santos foi salvo da eliminação pela competência de seu goleiro Fábio, que defendeu todas as cobranças de pênaltis. Mas, tem o mérito de não ter perdido nenhuma partida fora de seu estádio e nos dois confrontos da final apresentou melhor desempenho. Contra o Corinthians apresentou defesa forte, meio campo leve e velocidade nas transições, conseguindo ser objetivo e cirúrgico na decisão.

Diferentemente da primeira partida da fase final, o último jogo foi mais movimentado, no qual nenhuma das equipes teve comportamento excessivamente conservador. Ambas procuraram jogar o melhor dentro de suas possibilidades, o que valoriza mais a vitória do Cruzeiro.

O Corinthians tentou surpreender, pois veio com escalação mais ofensiva com Jonathas na função de centroavante, abandonando o esquema habitual, que não possui referência mais centralizada no ataque. Mas, a produtividade não foi a esperada e, o projeto corintiano de fazer o primeiro gol rapidamente caiu por terra.

O Timão confundiu a pressa com perfeição nos passes e o Cruzeiro mostrou a sua letalidade chegando ao gol de Cássio com poucos toques na bola, depois de falha grotesca do zagueiro Léo Santos. O segundo gol da Raposa foi um golaço de Arrascaeta, por cobertura, que se originou de contra-ataque, justamente quando o Corinthians parecia estar mais organizado em campo e com formatação para jogar de maneira mais ofensiva e criativa.

Acredito que a formação corintiana do terço final do segundo tempo tinha potencial para ser mais produtiva, porém, se utilizada por mais tempo, poderia expor a equipe à velocidade dos contra-ataques do Cruzeiro. Jair Ventura não pode ser acusado de omissão, por não ter tentado modificar a formação tática da equipe, mas, a verdade é que o time não dispõe de elenco com grandes opções, capaz de mudar o rumo das partidas.Além disso, o Cruzeiro já contava com a vantagem do primeiro jogo e adotou postura de só atacar nos momentos em que o Corinthians proporcionava espaços, sem se arriscar. Mano Menezes conhece claramente as possibilidades de seu elenco e soube dar a resposta tática às alterações de Jair Ventura, lançando mão de seu principal jogador, o meia Arrascaeta, que decidiu o título.

Apesar das interferências do árbitro de vídeo e das decisões equivocadas da equipe de arbitragem, de modo geral, o Cruzeiro confirmou o favoritismo fazendo atuações mais equilibradas nos dois jogos finais e, portanto se sagrou campeão com justiça.




Fonte: Globo Esporte.com

XV de Piracicaba arranca vitória no último lance, renasce na Copa Paulista e elimina Ituano


XV de Piracicaba e Ituano estavam praticamente morrendo abraçados no Barão da Serra Negra, na noite desta quarta-feira. O empate por 0 a 0 eliminava o Ituano e deixava o Nhô Quim em situação crítica na disputa por uma vaga à próxima fase da Copa Paulista.

Até que o cenário clareou para um lado no último lance do jogo. O gol de Lucas Formiga aos 48 minutos do segundo tempo, com participação decisiva do veterano André Cunha, fez o XV renascer e terminou de fechar o caixão do Ituano.

A vitória por 1 a 0, após duas derrotas consecutivas, leva o Nhô Quim aos sete pontos. Mesmo na terceira colocação, atrás de Novorizontino (oito) e Taubaté (nove), o XV chega à rodada final dependendo apenas de si para avançar, uma vez que enfrenta o Taubaté, no Vale do Paraíba.

Se empatasse, o XV precisaria fazer a sua parte e ainda torcer por uma derrota em casa do Novorizontino diante do lanterna Ituano, que, com três pontos, só cumpre tabela no sábado, às 15h. As duas partidas acontecem simultaneamente.

Fonte: Globo Esporte.com